terça-feira, 27 de maio de 2014

De livros, de bons livros

Amo livros, não é segredo. 
Hoje reli um que adoro. Um pequenino que se perde na estante e quase não faz barulho ao virar as páginas, um que é leve com as suas 70 páginas mas pesado naquilo que nos deixa na alma, no coração. 
Das duas vezes que o li, passei metade do livro com um sorriso nos lábios. Nesta segunda leitura, como já conhecia o fim, passei a outra metade a desejar que o fim da história se tivesse misteriosamente modificado (como que por magia, portanto...) durante os meses que se espaçaram entre leituras. 
Acho que entre as minhas frases favoritas estão estas:
"Nunca vi olhos a rir-se como os dele, riam-se a bandeiras despregadas, os seus olhos faziam um barulho infernal." 

"Ela era velha. Tinha uns trinta anos à vontade. Mas o senhor Ibrahim ensinara-me que nunca se deve humilhar uma mulher."

No metro, numa viagem de carro mais longa, numa noite entre almofadas e com um chá na cabeceira, enquanto os piolhos dormem, vale a pena. Quando puderem, quando quiserem mas leiam que é lindo! (ver aqui)
O Senhor Ibrahim e as Flores do Alcorão

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Escrevam-me de volta. Gosto de saber que não estou a "falar" sozinha.... :-)