quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

No jardim, dias de chuva.

Este é um exercício que não faço vezes suficientes. Um exercício que me recupera. 
Dou por mim, muito frequentemente e para espanto dos vizinhos, certamente, a sorrir para o vazio. Quando o faço sinto-me a respirar mais fundo, com mais força, com plena consciência do ar a entrar e a sair. 
Na semana passada senti que me fazia falta, tanta. O peito estava apertado, o ar não saia e o sangue parecia não correr à velocidade que devia. Estava a chuviscar e eu decidi que mesmo assim valia a pena sair com a minha adorada câmera. Aos poucos a água foi fazendo a sua magia e a lente mostrando o que tantas vezes passo sem ver de verdade.
As teias de aranha que parecem constelações, o branco da flor, o jasmim, cheio de flor à espera do seu tempo para desabrochar, a flor que recolhe as gotas no seu meio, as cores do morangueiro, o contraste do trevo que nasce branco, a relva que pisamos sem olhar e que também ela está cheia de inúmeras constelações. 
Para mim é isto. 







 



3 comentários:

  1. Couldn't understand a word, lol! But your photography is so beautiful. <3

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    1. ah ah ah Emi! Perhaps I should start translating... it's just me babbling about how I love taking photographs and what we see in rainy days in my garden ;-)

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Escrevam-me de volta. Gosto de saber que não estou a "falar" sozinha.... :-)