Já aqui falei do amor que sinto pelas minhas filhas em várias ocasiões. Também já falei do amor que sinto pelo R muitas vezes mas poucas foram as que falei do amor que o meu R sente pelas nossas duas filhas. Parece certo que assim seja, afinal este é o meu canto de terapia e não o dele. Desculpa se hoje falo um pouco de ti, é só um bocadinho mesmo, porque eu preciso e porque tu mereces.
Hoje foi o seu primeiro dia de trabalho depois de quatro meses em casa connosco. Foi ele que gozou a licença de paternidade e não eu. Eu trabalho em casa e por isso estivemos quase, mesmo quase, sempre juntos. Com tudo o que isso acarreta, é certo.
Não sei quais eram as suas expectativas em relação a estes meses e também não sei se sequer criou algumas mas sei que hoje ele tem muitas saudades nossas. Mais delas de certeza. Não digo isto com nenhum tipo de inveja ou ciúme, é maravilhoso que assim seja. Digo isto porque na amálgama que é este nosso amor tão doce, amar o pai fantástico que ele é, é mais um pedaço que nos fortalece.
Ele nasceu para ser pai destas meninas que são as nossas filhas. Ele é o mais doce sem ser o lamechas, é o mais certo sem querer sempre a razão e é o mais forte sem ser duro. A Miss Caracolinhos diz de uma forma teatral que ele é o príncipe dela, o seu herói. Também és o meu.