terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Conforto

É  confortável o grupo. A sensação de pertencer a algum lado, a alguém, a alguma parte, a sensação de nos identificarmos nas palavras dos outros, de vermos o nosso reflexo no espelho, de sabermos que aquele pensa como eu, faz-nos falta. A uns mais que a outros. Algumas vezes mais do que outras.
Sou mãe de primeira viagem, e apesar da minha filha ter quase 22 meses, sinto que ainda só estou no inicio da minha aprendizagem como mãe. A minha maior necessidade de conforto surge nos dias de febre, nos dias em que alguém me diz que é mau a minha filha ainda mamar, nos dias em que me sinto uma má mãe porque, apesar de todos os dias a minha filha ir para a cama à mesma hora, depois de lhe ler umas 3 histórias e da sua dose de mami (maminha em Carolinês), ela acaba em 90% das vezes por dormir entre nós e há uma metade do metade do mundo acha isso errado. 
Esses dias são os dias em que me volto para os que fazem a viagem comigo, a outra metade do mundo que me acompanha e não julga. 
Mães, e não mães, deviam ler este blogue que vale mesmo a pena.
Mães, e não mães, façam por procurar um bom médico ou enfermeiro que vos ajude e apoie. Eu sei que tive muita sorte e quando fiz o curso pré-natal no Hospital dos Lusíadas, encontrei uma enfermeira, CAM e mãe excelente que se tornou uma amiga. MP obrigada. 


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Escrevam-me de volta. Gosto de saber que não estou a "falar" sozinha.... :-)