Uma inspiradora Ted Talk que vale a pena ouvir.
Todos nós temos uma história.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Por aqui...
Por aqui continuamos em modo bebé. A tentar levar tudo devagarinho, a tentar criar rotinas e padrões novos numa família que agora é a quatro, a tentar não adormecer com a cabeça em cima do computador.
O que ainda vou conseguindo fazer é tirar fotografias. Muitas. A tudo. É um vicío cada vez maior e mais presente.
Um dos 3 bolos de anos a que a Miss Caracolinhos teve direito.
Espreguiçadeiras na rua, fins de tarde a brincar.
Os morangos.
Um piquenique. Um vestido. A minha princesa maior.
Espreguiçadeiras na rua, fins de tarde a brincar.
Os morangos.
Um piquenique. Um vestido. A minha princesa maior.
(Vestido by Marta, doguincho)
terça-feira, 5 de maio de 2015
3 anos
Aviso para os mais incautos, este é um post extremamente lamechas. Uma declaração de amor à minha filha, à minha minha Miss Caracolinhos.
Fazes hoje 3 anos.
Faz hoje 3 anos que saíste de dentro de mim para o mundo. Nunca mais nada foi o mesmo. Nem comer, nem dormir, nem as lagartas na parede, nem os morangos, nem as cores do céu ou o formato da lua, nem ir à casa de banho ou tomar um duche, nem fazer um bolo, nem os livros, nem as músicas que canto, nem os filmes que consigo ver, nem os sapatos que uso ou a roupa interior que escolho, nem os abraços que aprendi a dar, nem os sonhos que, avida de ti, substitui tão rapidamente, nem as prioridades que soubeste definir tão assertivamente, nem os medos, nem o passar das horas, dos dias, dos meses, nem o meu corpo.
O meu corpo esse é o que mais te sente, talvez seja esse o que mais nunca mais foi o mesmo, esse que te sente como seu, como parte, como certo. É nele que procuras refugio e é com ele que te protejo do mundo, que te resguardo, que nos aproximo do que fomos enquanto nos perdemos em abraços. E tu dás abraços maravilhosos, os melhores do mundo que estou certa aprendeste com o teu pai... ele não te ensinou só a seres forte, ensinou-te também a dar abraços, os melhores do mundo. A mim ensinaste-me a brincar novamente, a amar sem limites, a viver mais devagar. Resta saber que te ensinei eu.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
3+1 e tudo muda...
A Sara nasceu no dia 31 de Março. Desde as 16:00 desse dia que somos 3+1. Desde esse dia o nosso pequeno mundo ficou um pouco maior e mais cheio. E não digo isto porque ela chegou dona de umas bochechas gigantes patrocinadas pelos seus magníficos 4.440 kg, digo isto porque esta (assim não tão) pequena bebé foi imediatamente amada por todos cá em casa.
E com a Sara veio a certeza de que nada sei nesta história de ser mãe. Foi uma chapada de realidade enorme aos poucos perceber que passados três anos (a minha Miss Caracolinhos está quase a fazer os 3 anitos) eu já me esqueci o que é o peso de uma bebé, o que é limpar o cordão umbilical, o que é passar pela fase das mamas loucas, o que é a intensidade de amamentar novamente, o que é acordar de 3 em 3 horas ou menos, o que é ser mãe de um ser tão pequeno e tão inspirador de amor e cuidados, o que é esta dedicação, devoção e abnegação total a 51.5 cm de gente que com duas semanas de vida já me procura com os olhos.
Nunca tive uma ideia de como ela seria na minha cabeça. Não me lembro de, em nove meses, sonhar uma única vez como ela seria. Se teria olhos castanhos ou verdes como o pai, bochechas pequenas, se seria cabeluda ou não, se teria mãos grandes ou pequenas. Nunca foi importante. Eu sempre soube que ela seria amada e que isso era tudo o que eu precisava de saber sobre quem ela viria a ser. Agora, enquanto ela dorme em cima do R., ou enquanto me olha ao mamar ou até mesmo quando agarra a mão da mana mais velha sei que ela é a nossa Sara.
Ela é perfeita.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Quase...Quase.
Fizemos 39 semanas no sábado passado. Estás quase a chegar minha pequena Sara e nós cá por casa não podíamos estar mais felizes e simultaneamente ansiosos. Bem, também estamos doentes mas isso é outra história... o que é uma garganta inflamada perante a alegria de em breve te ir ter nos meus braços? Conhecer a tua cara, sentir a tua respiração, ver os teus pequeninos pés e sentir que apertas o meu dedo pela primeira vez? Rien de rien...
A semana passada fiz uma mantinha só para ti. Polar branco, viés de morangos e cerejas, uma manta simples mas só tua, para te abraçar ao mesmo tempo que eu. Tenho uma amiga que me relembrou o que isso era. Nesting, preparar o ninho.
Por hoje, cama, sofá, café no jardim enquanto vemos as flores que desabrocham neste final de Março... também elas estão à tua espera.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Isto não é uma caixa e "Why a good book is a secret door"...
Ando viciada nas Ted Talks. Há algumas tão boas que nos trazem gargalhadas, outras que nos fazem pensar em silêncio, outras que nos fazem sentir dor de estômago e outras que simplesmente são tão boas que valem a pena ouvir mais do que uma vez.
Hoje, enquanto lia os meus emails e visitava os blogues que adoro ler todos os dias, ouvi esta Ted Talk com o título "Why a good book is a secret door" porque para mim faz todo o sentido. Os livros são uma fonte de inspiração, partilha e amor enorme na nossa vida. Comecei a ler histórias à minha piolha nem sei bem quando, talvez mesmo quando ela ainda estava dentro de mim. E ainda hoje, não passa um dia que eu não leia pelo menos uma história para a minha Miss Caracolinhos.
Bem, se ela for dormir a casa dos avós, coisa que ela parece gostar cada vez mais (sniff, sniff, faz a mãe galinha cá de casa), são outros que lhe contam um história e não eu porque ela leva na mala sempre um ou dois livros. Acredito mesmo que deve ser uma das coisas favoritas dela, é um pequeno palpite tendo em conta que ela os espalha como migalhas por onde passa. Há livros dela na cozinha, na casa de banho, no nosso quarto (tantos!), no quarto dela, na sala... já perceberam não é?...
No ano passado apareceu cá em casa este livro, Não é uma Caixa. (digo apareceu porque não me lembro quem o trouxe, se o R ou eu...) O livro está muito simples, pouca palavra e pouca ilustração mas a ideia, conceito, intenção, moral é boa. Um coelho vai-nos mostrando que uma caixa pode ser muito mais, que somos só nós que limitamos e restinguimos as coisas ao seu aspecto e características iniciais....
Isto tudo para contar que há duas semanas recebi uma encomenda em casa e a minha filha desmanchou a caixa, estendeu-a no chão e estava nem me lembro bem a fazer o quê deitada em cima dela, quando eu lhe disse «levanta-te, isso é uma caixa, vais sujar a roupa e estamos atrasadas para a escola!» ao que ela, simplesmente, respondeu com um sorriso «mãe, isto não é uma caixa!».
Este é o poder dos livros para mim.
(Patricia Castelao - ilustração daqui)
sexta-feira, 20 de março de 2015
My new bag: a minha mala nova
Krista started to comment on my blog long ago and she was always incredibly sweet. So, when one of her dresses was the most voted on StraightGrain sew+show I sent her a short email just to congratulate her. Since then we have been sending emails back and forth and finding out that between us there are so many things in common it's amazing! I love our email exchange, it seems like she's just next to me and we are chatting while drinking coffee and eating cake...
In one of those emails we talked about our love of fabric and we decided to send each other a fabric that would represent our country, our culture. The other one would do whatever she wanted with that fabric and our fabric choice would be a surprise also. Guess what!!!...I received an amazing Marimekko fabric!
The colours are fantastic, so bold and bright. At first I didn't knew what I was going to make with it, I always have the same problem when I love a fabric that much. I want to make something FABULOUS with it and cutting the fabric takes me a long time. (I have a problem, I know...) But then, I decided on a bag. A bit of sewing for me, because Krista brings a good feeling into my life and I wanted for that good energy to be next to me in some good moments. Still, I didn't wanted to make just any bag, I wanted a HUGE bag to take to the maternity and, later, on long weekends. See? All special moments! ;-)
I searched for the right pattern for almost two weeks and then I decided on the Noodlehead Cargo duffle bag (which by the way is a free pattern). I didn't make it exactly as the instructions recommend it because I felt my time running fast (I'm almost 38 weeks pregnant). I did much less quilting, some parts have more and some have less, it's not an even process (I know, I'm not very pacient), I did one big leather pocket in the front because I had never used leather and I had some small scraps my father gave me (it went so well!) and the straps are store bought instead of made with the same fabric as the rest of the bag. As a final personal touch I decided to do a dark blue lining for the bag.
I just love it... what do you think?
Don't forget to visit her blog, Helmoja ja hepeneita ,to see what I send her and what she made of it.
(This was the light coming through my bedroom window this morning. Welcome back dear sun... )
(This was the light coming through my bedroom window this morning. Welcome back dear sun... )
A Krista começou a comentar o meu blogue há bastante tempo e sempre de uma forma extremamente querida. Por isso um dia enviei-lhe um email a dar-lhe os parabéns por o seu vestido ter sido eleito o mais votado no blogue Straightgrain num dos seus sew+show semanais. Desde esse dia que andamos a trocar emails e parece-me sempre que estamos as duas numa amena cavaqueira enquanto bebemos um café e comemos um bolinho.
Num desses emails, enquanto falávamos do nosso amor pelos tecidos, decidimos trocar tecidos que de alguma forma representassem o nosso pais, a nossa cultura. Eu recebi um tecido da Marimekko, fabuloso, cheio de cor e vida. Primeiro fiquei muito indecisa sobre o que fazer, quero sempre fazer algo fantástico com um tecido especial e custa-me muito cortar um tecido de que goste mesmo muito. Mas depois decidi que queria uma mala. Uma mala para levar para a maternidade e para uns quantos e bons longos fins de semana. Acabei por me decidir pelo molde da Noodlehead, a Cargo duffle bag (um molde grátis!!!).
No entanto, fiz-lhe algumas alterações. Sinto o meu tempo a apertar, afinal estou quase com 38 semanas de gravidez! Não fiz o acolchoado por igual na mala toda, usei um pedaço de pele castanha que o meu pai me deu para fazer o bolso na frente da mala, não fiz as alças mas comprei-as e fiz-lhe um forro em azulão que adoro!
Na verdade, adoro esta mala, toda, por inteiro!.... Agora não se esqueçam de ir ao blogue da Krista, Helmoja ja hepeneita , para ver o que ela fez com os tecidos que lhe enviei. :-)
Num desses emails, enquanto falávamos do nosso amor pelos tecidos, decidimos trocar tecidos que de alguma forma representassem o nosso pais, a nossa cultura. Eu recebi um tecido da Marimekko, fabuloso, cheio de cor e vida. Primeiro fiquei muito indecisa sobre o que fazer, quero sempre fazer algo fantástico com um tecido especial e custa-me muito cortar um tecido de que goste mesmo muito. Mas depois decidi que queria uma mala. Uma mala para levar para a maternidade e para uns quantos e bons longos fins de semana. Acabei por me decidir pelo molde da Noodlehead, a Cargo duffle bag (um molde grátis!!!).
No entanto, fiz-lhe algumas alterações. Sinto o meu tempo a apertar, afinal estou quase com 38 semanas de gravidez! Não fiz o acolchoado por igual na mala toda, usei um pedaço de pele castanha que o meu pai me deu para fazer o bolso na frente da mala, não fiz as alças mas comprei-as e fiz-lhe um forro em azulão que adoro!
Na verdade, adoro esta mala, toda, por inteiro!.... Agora não se esqueçam de ir ao blogue da Krista, Helmoja ja hepeneita , para ver o que ela fez com os tecidos que lhe enviei. :-)
quinta-feira, 19 de março de 2015
Pai cá de casa
Não é a Tua Mão
Não é a tua mão
filha
que eu levo
na minha mão
é uma raiz
que eu planto
em mim mesmo.
António Reis, in 'Novos Poemas Quotidianos'
filha
que eu levo
na minha mão
é uma raiz
que eu planto
em mim mesmo.
António Reis, in 'Novos Poemas Quotidianos'
Querido pai das minhas filhas, as nossas raízes crescem e nós somos mais juntos. Não há muito que te possamos dizer hoje que já não o façamos nos outros dias, por isso, escolhemos palavras novas... palavras emprestadas mas cheias de nós para te dizer, com os versos de outro, que contigo somos mais felizes. Hoje e todos os dias, PAI.
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