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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Outubro no jardim

Sinto que temos aproveitado estes dias de sol de Outubro. 
Fazemos um esforço para chegar cedo a casa e vamos para o jardim que nos tem oferecido framboesas em quantidade. Comemos directamente da planta. Só lavamos aquelas em que se vê o rastro dos caracóis, o resto é devorado no momento pelas duas pardalitas que me rondam as pernas. Está tudo verde e os dióspiros estão a ficar maduros. 
Não há como o jardim, como a natureza para mostrar que a vida brota, teima, cresce e sempre se renova. Seja na flor que nasce, ano após ano, cada vez mais bonita e forte, seja na planta que aparece dois metros à frente de onde está a sua origem e não sabemos bem que vento a levou. Para mim, estes ciclos são calmantes. Reconforta-me ver que agora as folhas vão começar a cair, que a planta perde as flores mas não tarda elas brotam novamente, que o fruto vêm depois da flor. Ajuda-me a lidar com as outras mudanças, as que não seguem uma ordem natural ou predefinida.
Esta é a minha luz favorita, o cheiro que me mais me apetece e os momentos que não trocava.  

 

Esta é a flor da Lúcia-lima. É uma cor fabulosa e de uma delicadeza incrivelmente bonita.
 


  

































quarta-feira, 15 de junho de 2016

Os presentes da minha filha: My daughter's gifts

(scroll down for English)
Há um mês ou dois uma amiga partilhou, na sua pagina de facebook, o trabalho da fotografa Melissa Kaseman e eu apaixonei-me pela série Preschooler Pocket Treasures. Visitem a página e deliciem-se com a beleza do seu trabalho. 
No singelo daquelas fotos vê-se uma infância, percebem-se planos e desejos, sente-se a energia das cores e a fantasia de uma criança pequena. São pequenas coisas, um lápis ou uma lantejoula, um papel amarrotado ou uma pena, tesouros de verdade. Para mim, que tenho uma filha recolectora, fez todo o sentido. E foi inspirada no trabalho desta fotografa que comecei a registar todos os pequenos presentes da minha filha.
A minha Carolina traz-me, sistematicamente, prendas da escola; flores e folhas para mim, paus e pedras para ela.  Muitas dessas flores nem chegam a ir para a jarra... fizeram uma viagem de carro apertadas nas mãos de uma menina de quatro anos, algumas não têm caule/pé sequer, outras já vêm com as pétalas meio comidas e algumas são flores secas nas quais ela viu uma beleza ainda por desaparecer. Eu agradeço com um abraço, os beijos que ela me permite naquele momento e igual entusiasmo para todas. 
Este é o registo das últimas duas ou três semanas. Fotos tiradas em cima da bancada da cozinha, no telemóvel, sem edição. Vê-las aqui agrupadas faz com que fique de coração apertado, mas um apertado bom. Sou doida por esta miúda e suspeito que ela também gosta de mim um bocadinho pequenino. 

A month or two a friend ago a friend shared, on her facebook page, the work of the photographer Melissa Kaseman and I fell in love with the Preschooler Pocket Treasures series. If you can, visit the page and delight yourself with the beauty of her work.
In the unpretentiousness of those pictures you see a child, understand plans and desires, you feel the energy of color and the fantasy of a small child. They are small things, a pencil or a spangle, a crumpled paper or a pen, real treasures indeed. For me it made perfect sense, I have a gatherer daughter to say the least. So it was inspired by her work and this shooting that I started to register all of my daughter's small gifts.
My Carolina brings me, systematically, gifts when she comes from school; flowers and leaves to me, sticks and stones for her. Many of these flowers do not even go to a jar... they made a car ride in the hands of a four year girl, some have no stem / foot, others come with the petals all bitten and some are dried flowers in which she saw a beauty still to disappear. I thank her with a hug, all the kisses she allows me at that time and the same enthusiasm for all.
This is the record of the last two or three weeks. Photos taken on the kitchen counter, on the phone, without editing. Seeing them all together really makes my heart shrink a bit, I love this girl so much and I suspect she loves me back. 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Instantâneos ou Instagram

Ultimamente, por falta de tempo, preguiça ou genica, acabo por não publicar no blogue muito do que faço mas dou por mim a fazê-lo no Instagram. 
São realmente instantâneos da vida que vamos deixando por lá. Presentes para a memória ser guardada em cores.

Lately, for lack of time, laziness or will, I don't publish on the blog much of what I do but I find myself doing it on Instagram.
They are small snapshots of life that we leave there. Gifts for the memory stored in color.















Vestido novo da Miss Caracolinhos, cheio de zebras. Um cone de alecrim para oferecer. Vivo prateado que comprei sem saber bem para quê e acabei por usar para mim. Tecidos novos e velhos nas cores que me apaixonam. Eu na camisola lá de cima com o vivo prateado nas mangas e na gola. Mais umas calças do livro Sew Chic Kids (já falei aqui e aqui da minha adoração por este molde). Uma baleia chamada Flores. O vestido novo da Sara (prometo que em breve mostro). Os livros que ando a coleccionar. 

Miss Caracolinhos new dress, full of zebras. A rosemary cone to offer. Silver piping I bought without knowing what for and I ended up using it for me. Old and new fabrics in colors that move me. A sweatshirt with the silver piping on the sleeves and collar. More trousers from Sew Chic Kids (I have spoken here and here of my adoration for this pattern). A whale called Flores. Sara's new dress (I promise to show it soon). The books I've been collecting.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

No jardim, dias de chuva.

Este é um exercício que não faço vezes suficientes. Um exercício que me recupera. 
Dou por mim, muito frequentemente e para espanto dos vizinhos, certamente, a sorrir para o vazio. Quando o faço sinto-me a respirar mais fundo, com mais força, com plena consciência do ar a entrar e a sair. 
Na semana passada senti que me fazia falta, tanta. O peito estava apertado, o ar não saia e o sangue parecia não correr à velocidade que devia. Estava a chuviscar e eu decidi que mesmo assim valia a pena sair com a minha adorada câmera. Aos poucos a água foi fazendo a sua magia e a lente mostrando o que tantas vezes passo sem ver de verdade.
As teias de aranha que parecem constelações, o branco da flor, o jasmim, cheio de flor à espera do seu tempo para desabrochar, a flor que recolhe as gotas no seu meio, as cores do morangueiro, o contraste do trevo que nasce branco, a relva que pisamos sem olhar e que também ela está cheia de inúmeras constelações. 
Para mim é isto. 







 



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Almofadas

Tenho uma real panca por almofadas. Provavelmente está relacionado com o facto de eu própria ser relativamente bem almofada. :-) Ou talvez não, talvez tenha mesmo a ver com o ter lido as Mil e Uma Noites pimpolha e isso corresponda (ainda) à minha ideia de conforto.
Almofadas na cama, muitas. Almofadas no sofá, muitas. Tapetes fofinhos e almofadas, muitas.
aqui tinha falado sobre a vontade de fazer novas almofadas para o sofá. Mudámos de sofá mas  as almofadas eram as mesmas. Isso mudou ontem, finalmente! Agora temos azul, encarnado e branco. Duas grandes e uma pequena que foi logo adoptada pela piolha. Adoptada é palavra ligeira, foi mais uma apropriação de território com direito a bandeira e tiros para o ar.
Gosto mesmo das minhas novas almofadas portanto preparem-se para uma carrada de fotografias de todos os ângulos destas coisas lindas. Eu avisei!
Estas são as que se reformaram ontem.

 Estas são as que entraram em serviço no mesmo dia.




Para esta pequena resolvi colocar um fecho amarelo para fazer contraste. Foi uma coisa meio a medo, amarelo não é a minha cor, mas acho que resultou bem. 


Então, que tal? Aprovadas? 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Cor e mais cor

Este sábado foi dia de color run!
Foi um programa de família e eu adorei. Só os primos desta minha enorme e fantástica família. Confesso que na manhã de sábado estava com preguiça de sair de casa mas, assim que chegámos ao nosso primeiro ponto de encontro, a energia era tão contagiante que eu esqueci-me completamente dela. 
Eram milhares de pessoas, muito calor, o mar como fundo, música e tanta cor... Dois dias e vários banhos depois, ainda tenho madeixas rosa! Descansem as vossas alminhas que não me tornei numa corredora, eu é mais andar mesmo, a correr foram ai uns 100 ou 200 metros e só porque estava com medo de perder os primos. :-)

PS - Aquela barriga não é minha, eu adorava que fosse, mas é da maluca desportista da família! (V) 
 Ainda houve tempo para um refashion das mangas da T-shirt!
 

 PS2- Esta foto foi logo no início!! Imaginam no fim?....

terça-feira, 22 de abril de 2014

Resumo

Resumo em fotos, e poucas palavras, dos nossos dias. Dias que passaram tão devagar e tão depressa como que a comprovar que o tempo é, e sempre será, uma medida relativa. 
Amigos, família, muitas flores (algumas que desconheço o nome), bolos de chocolate e morangos, um vestido para a Emília, porquinhos do avô, relva e passeios pelo campo. Dias cheios do que é mais importante.




Uma chávena de margaridas

Margaridas... 


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Freesia ou Frésia

Para cheirar de olhos fechados e apreciar de olhos bem abertos.
São tão lindas. As fotos não lhes fazem justiça.




sexta-feira, 11 de abril de 2014

Obrigada...

Ao João por me ensinar a brincar com a luz e com a cor. Cada vez gosto mais de fotografia. 
À Hélia e à Patrícia por encherem a piolha de flores, por seguirem os meus passos e, acima de tudo, por me ajudarem a empurrar o carrinho. 
Hoje estas vieram para casa connosco. Somos umas sortudas. 



terça-feira, 8 de abril de 2014

O jardim da vizinha Maria

Só agora agora começaram os primeiros dias de sol e já a vida brota com força. 
Estou cada vez mais apaixonada pelas flores da minha vizinha e a sua capacidade de fazer tudo crescer e florescer com uma força incrível. Há pessoas assim. Fazem do mundo um lugar muito mais bonito para se viver.
Ainda bem que ela é a minha vizinha. ;-)






sexta-feira, 4 de abril de 2014

Jasmim

O sol aparece e a luz muda tudo. 
Ficamos mais disponíveis, mais felizes, mais atentos, mais despertos para o mundo e também mais libertos para nos envolvermos nele.  
O jasmim abre aos poucos como que a dosear o perfume do jardim. Nem a mais nem a menos, a conta certa.



PS - No meu pequeno mundo também chove mas ontem, ao final do dia, estava este sol maravilhoso e eu aproveitei-o.